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BRASIL BIOMASSA
FLORESTA ENERGÉTICA
FLORESTA ENERGÉTICA
Soluções área florestal e industrial com estudo e projetos de desenvolvimento de floresta para fins energético . Desenvolvemos uma série de projetos de plantações florestais com a finalidade de uso para co-geração de energia e para a produção de pellets.
O plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus, garante renda extra para o produtor com balanço positivo na emissão de carbono. No Brasil, a projeção de plantio é otimista para os próximos anos, devido à demanda dos setores madeireiros, moveleiros, energéticos e de celulose. A expectativa do Ministério da Agricultura é aumentar a área de florestas, até 2020, de seis milhões de hectares para nove milhões de hectares. Isso poderá reduzir a emissão de oito milhões a dez milhões de toneladas de CO2 equivalentes, no decênio.
As plantações energéticas têm um grande potencial como fonte produtora de biomassa para geração de energia. As altas produtividades obtidas em plantações florestais (particularmente do gênero Eucalyptus) os custos de geração da eletricidade com madeira de reflorestamento podem ser minimizados, tornando o investimento mais atrativo.
Assim, aliado ao conceito de plantações energéticas, surge o conceito de plantios de curta rotação. Florestas com elevada produtividade e que são manejadas de forma sustentável, com vantagens competitivas, no cenário mundial. Em estudo do Embrapa conforme for o objetivo final do povoamento, devem ser tomadas importantes decisões como espaçamento inicial, regimes de desbastes e de podas e a idade para o corte final. Os objetivos finais da madeira podem ser para produção de fibras ou biomassa, que requer toras de pequenas dimensões (indústrias de celulose e papel, chapas de partículas de madeira aglomerada, de fibras e similares) e para processamento mecânico, que requer toras de grandes dimensões (serrarias e laminadoras).
Os povoamentos de pinus localizados em áreas com baixa declividade obtêm maior eficiência e menor custo nas operações de plantio, manutenção e cortes e em solos de melhor qualidade, pois desta forma é possível maximizar o retorno monetário. É interessante também que sejam localizados em áreas próximas ao mercado, reduzindo assim os custos de transporte. Com relação ao espaçamento, se o objetivo do plantio é produzir a maior quantidade de madeira no menor número de árvores possível, deve-se adotar um espaçamento inicial amplo, com densidade de 1.100 a 1.300 árvores por hectare. Para tanto, recomenda-se pelo Embrapa em adotar o espaçamento de 2,50 m x 3,00 m (1.333 mudas/ha) e a realizar dois a três desbastes, ou corte intermediário durante a rotação, removendo 40% das árvores em cada operação, nas idades de 10, 14 e 18 anos.
Quando o objetivo da produção de madeira é para processamento mecânico, recomenda-se efetuar a poda dos ramos verdes, em duas operações, na idade de 4 e 7 anos. A primeira operação deve ser realizada no final do inverno, até uma altura de 2,70 m a 3,00 m. A segunda deve ser feita até uma altura de 6,00 m a 7,00 m. Para as empresas que produzem madeira para biomassa (celulose) deve ser adotada uma rotação entre 18 e 20 anos. Na produção de madeira para processamento mecânico, pode-se considerar uma rotação entre 20 e 25 anos. Em qualquer caso, uma análise das condições de mercado (preços, demanda, perspectivas futuras) poderá indicar a rotação mais apropriada.
A partir dos métodos de melhoramento desenvolvido pela Brasil Biomassa , passando para o desenvolvimento da hibridação e clonagem, a produtividade saltou de 15 para mais de 50 metros cúbicos por hectare/ano, chegando a mais de 70m3 em alguns locais do país.
Além disso, é no projeto o ciclo do eucalipto, até o ponto de corte, completa-se entre 3 e 5 anos, quando na Europa isto demora de 15 a 30 anos.